Ainda assim, acompanhava com atenção a evolução musical de Mallu desde as grudentas Tchubaruba e J1, provavelmente os primeiros hits brasileiros surgidos na internet. Isso foi em 2006. De lá pra cá ela estreou em disco, fez muitos shows pelo Brasil e, de uma hora pra outra, precisou se tornar uma "profissional" da música.
No fim do ano passado veio o segundo álbum, chamado apenas de Mallu Magalhães, e na primeira audição eu dei o braço a torcer: a menina não só tem talento, como cresce artisticamente aos olhos de todos. Minha desconfiança já estava se desfazendo. Não há tchubarubas, mas sobram melodias marcantes e letras cada vez mais bonitas e sinceras. Mallu ainda é muito nova e está longe de ser inquestionável, mas a sinceridade de suas canções faz a diferença num cenário pop brasileiro repleto de artistas fakes, sejam eles cantoras de axé ou bandas do chamado emocore.
A entrevista que eu e o locutor Márcio Mio fizemos para o programa Estúdio Multishow FM reforçou essas virtudes, que não estão só na música, mas também nos olhos e no jeito de Mallu.
O programa deve ir ao ar nas próximas semanas. Enquanto isso, vai aqui um trechinho do que rolou...
6 comentários:
Oi, o vídeo não está abrindo aqui!
E quando vai ao ar a entrevista com a Mallu?
Oi, Kamilla. O vídeo não estava abrindo mesmo, mas já consertei o link. Eu tb não sei quando o programa vai ao ar, acredito que vá nesta semana. De qualquer forma, eu boto um update aqui no post avisando. Bjos
Vamos la rsrsrs
1- quem diria PH se rendendo à Mallu Magalhães!
2- pelo que lembro, vi uma participação dela no Altas Horas em que ela dizia não saber cantar de Dylan! Isso era a coisa que mais me incomodava nela: fazer folk sem conhecer O CARA do folk, mas vai saber
3- impressionante sua cara de quem tá abobalhado na foto hahahaha
4- ainda preica comer muito feijão com arroz para que eu tenha curiosidade em parar e ouvir... Não sinto pegada nela, vontade, sei lá
Ok sou preconceituoso, mas fazer o q? rsrs
Sem dúvida, a Mallu gera motivos para desconfiança e preconceito. Em um mundo de tantos fakes e "influenciados-sem-saber-do-que", é difícil distinguir quem faz um trabalho legal de quem força a barra para ser cult. Acho que neste processo não me vejo capacitada para classificar a Mallu, não conheço o seu trabalho.
Mesmo assim não tenho dúvidas que esse "barulho" causado pela sua introversão distorça sua figura pública. Quem é essa menina afinal? Nem ela, nas entrevistas, deixa saber. Acho que é esta a agonia das pessoas - e a implicância também.
Pena este tipo de coisa influir na disseminação musical e cultural. Se fosse por esse sentido, coitado do Joey Ramone. O cara era um perfeito nerd e falava MUITO esquisito (rs).
O pouco que eu ouvi da Mallu até hoje, gostei. Por isso permaneço neutra até conhecer o trabalho, de fato.
bjos, adorei o post!
Filipe é um cara mais radical, suas raízes punk dominam! hahah Mas acho que entendo essa questão da falta de "pegada", às vezes tb acho isso. Tenho até uma teoria maldosa pra isso que não cabe revelar aqui (as meninas não iriam gostar!). E Rany, já que vc tem alguma simpatia pela Mallu, vale ouvir o segundo disco... Na mesa da Renée tem quatro. Juro que se a gente ouvir sem preconceito dá pra gostar... Tem uma mãozinha secreta ali do Camelo, mas na maior parte do tempo ela não é chata como ele heheh.
P, também foi surpreendente pra mim! Saudades de vc!
Vê se aparece aqui, pelo menos 1 vez na semana! Venha trocar ideia sobre musica e bla bla bla! Beijos!!
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